NIOAQUE ONLINE

Publicado em: 04/01/24


Já é notório e comprovado o crescimento de vendas online, por dispositivos móveis, no Brasil e no mundo. É esperado que esse mercado continue em ascensão, ganhando ainda mais força no próximo ano. O e-commerce está em constante adaptação às mudanças tecnológicas e atento às novas demandas dos consumidores.

O segmento movimentou cerca de R$ 169,6 bilhões no Brasil, em 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Pesquisa realizada pela NIQEbit revela que, no primeiro semestre de 2023, 53 milhões de pessoas fizeram compras pela internet no País, aumento de 6% em relação a igual período do ano anterior.

Um estudo da empresa de pagamentos Worldpay projeta que o e-commerce brasileiro deverá crescer 57% até 2024, com destaque mais rápido nas formas mais populares de pagamento: cartões de crédito (43%) e carteiras digitais (17%).

Segundo Heládio Azevedo, especialista em varejo, o social commerce continuará forte no próximo ano. Ou seja, as marcas devem continuar apostando no uso das redes sociais como plataforma de vendas online, em paralelo às lojas virtuais e marketplace. Já as lojas físicas continuarão se reinventando, para reter seus clientes, através de novos atrativos.

Pesquisa realizada pela  plataforma Opinion Box mostra como os consumidores brasileiros estão equilibrando suas compras online e offline, bem como os critérios que orientam suas escolhas de lojas. Nos últimos 12 meses, 77% realizaram compras online em sites e lojas virtuais e 67% compraram em lojas físicas. Dos entrevistados, 46% preferem comprar em lojas online, 18% em lojas físicas e 36% preferem as duas formas. Isso mostra que, apesar de cair cada vez mais do gosto dos clientes, as compras online ainda não substituem compras em lojas físicas.

A analista financeira Stephanny Dias, 31 anos, mora em Fortaleza realiza quase todas as suas compras pela internet, em razão da praticidade, e considera que, normalmente, os valores são melhores do que nas lojas físicas. Ela gosta de pesquisar e ter certeza do que precisa comprar sem precisar se deslocar. A desvantagem, segundo diz, é não poder avaliar o produto pessoalmente.

Vantagens

A maioria das pessoas que compram pela internet acreditam que existe vantagens nos preços. Conforme o estudo, 63% acreditam nos melhores preços de forma online; 53% compram pela praticidade de comprar e receber em casa; 51% encontram mais promoções; e 71% deixam de comprar por conta do valor do frete.

O fato de ver o produto pessoalmente, poder tocar, analisar, testar, experimentar, leva 66% dos brasileiros a preferirem lojas físicas. Outros 65% gostam da experiência de sair com o produto em mãos.

A tendência é que a maioria dos setores econômicos aposte ainda mais nesse mercado, com novas empresas criando suas próprias plataformas para ampliar vendas.

Alguns setores apresentam dificuldade de acessar este mercado, como é o caso das lojas de material de construção e autopeças. Porém, eletroeletrônicos, elétricos, utilidades, linha branca e marrom, todos têm uma grande possibilidade de acessarem o comércio eletrônico e permanecerem nele.

Para isso, a importância da digitalização e automatização de processos será ainda maior, pois a tecnologia já deixou de ser tratada como uma inovação para se tornar um elemento obrigatório nas empresas. Essa realidade é ainda mais presente no varejo, seja ele físico ou eletrônico.

O novo comportamento do consumidor exige adaptações nas lojas físicas do varejo. Um dos principais fatores de transformação no comércio é a mudança nas expectativas e exigências do cliente. Ele busca por processos mais ágeis e práticos em todos os âmbitos da vida, graças à internet e aos avanços tecnológicos, que tornam tudo mais fácil e rápido.

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