Após confirmação do Ministério da Saúde sobre a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na Região Nordeste, o deputado federal Mandetta (DEM/MS) chamou atenção para a mobilização contra o mosquito Aedes Egypt, transmissor do zika, da dengue e da Chikungunya, e reforçou a necessidade de criar uma vacina contra o zyka vírus.
Dados da saúde revelam que até 28 de novembro foram notificados 1.248 casos de microcefalia no país, identificados em 311 municípios de 13 Estados e Distrito Federal.
Segundo o parlamentar, o governo deve procurar ajuda mundial para controlar a epidemia da microcefalia que não para de crescer no país. “Se a doença não for evitada, poderá resultar em uma “tragédia sanitária”. Do mesmo modo que pediram ajuda para controlar o surto de H1N1, o governo precisa mais do que investir em campanha é destinar recurso para produção de vacina e do exame específico. O controle da doença só será garantido com uma vacina”, explicou.
Mandetta lembrou que na época do surto da gripe Influenza A (H1N1), a vacina foi requisitada e produzida no prazo de 6 meses, o que garantiu o controle da doença.
Como ainda não existe previsão para a vacina contra o zyka vírus, o parlamentar fez um alerta para a prevenção. “As gestantes devem dobrar os cuidados com o uso de repelentes, telas de proteção, roupas longas e evitem deixar água parada. Aquelas que pretendem engravidar, posterguem por um momento. Toda precaução é válida”, alertou.
Comissão Geral – Afim de debater o surto da microcefalia que tem se espalhado pelo país, o deputado Mandetta convocou, em caráter de urgência, para o dia 16 de dezembro, às 11h, uma Comissão Geral no Plenário Ulysses Guimarães. Estão sendo convocados para o debate, representantes dos estados que já foram afetados pela doença, do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e médicos especialistas.
Assessoria de Comunicação