Com o monitoramento, espera-se também uma maior repressão ao que for considerado “fake news” e “discurso de ódio” pelos petistas.
Na gestão de Lula, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) terá cinco subsecretarias, dentre elas, a secretaria de Imprensa e Comunicação Digital, que será responsável por monitorar as redes sociais. Atualmente vinculada ao Ministério das Comunicações, a Secom deverá ser independente a partir de 2023.
Com o monitoramento espera-se também uma maior repressão ao que for considerado “fake news” e “discurso de ódio” pelos petistas.
O ex-ministro de Lula e Dilma, Paulo Bernardo, é o mais cotado para assumir o Ministério das Comunicações e o deputato Paulo Pimenta (PT-RS) deve ir para a Secom.
Bernardo (ex-marido de Gleisi Hoffmann), foi preso em 2016 durante o desdobramento da 18ª fase da Lava Jato, em Brasília, suspeito de ter recebido R$ 7 milhões de esquemas montados dentro do seu ministério (Planejamento) de 2010 a 2015.
Já Paulo Pimenta foi acusado, em 2019, do crime de estelionato contra produtores rurais do Rio Grande do Sul. Segundo denúncias à época, o esquema de Pimenta pode ter movimentado cerca de R$ 12 milhões.
Após intensa negociação com aliados, a expectativa é de que Lula anuncie os nomes dos 16 ministros restantes ainda esta semana junto com os cargos do segundo escalão. Sob Lula, a Esplanada terá 37 ministérios.
Fonte: Brasil Sem Medo