Investigação começou com a circulação de fake news em vídeo distribuído pelo whatsapp
Por Marta Ferreira | 03/12/2020 19:30
O que surgiu em grupo de WhastApp como denúncia sem autor, acabou resultado em flagrante de crime ambiental e de trabalho escravo, em fazenda do município de Nioaque, município a 179 quilômetros de Campo Grande. Uma pessoa foi presa e três estão foragidas.
Operação encerrada nesta quinta-feira (3) pela Polícia Militar Ambiental, Polícia Civil e Ministério Público descobriu madeira enterrada sob valas e a presença de 15 paraguaios trabalhando em condições irregulares.
A situação foi verificada na Fazenda Salto, cujos arrendatários estão foragidos. Eles foram identificados como Wanderley Rodrigues da Costa e Wanilton Rodrigues da Costa, que estão foragidos.
Aos dois foi atribuído o flagrante de crime ambiental, atestado pela madeira, que seria aroeira, encontrada enterrada. Também são acusados pela manutenção dos trabalhadores de origem paraguaia em condições precárias e sem registro. Havia inclusive crianças no lugar.
A força-tarefa encontrou ainda arma irregular, que levou o gerente da fazenda, ainda não identificado, prisão por porte ilegal de arma.
Também há um quarto homem foragido, Danielson de Aguiar Oliveira, identificado como operador de pá-carregadeira usada para colocar toras de madeira em um buraco aberto na propriedade.
Fake news – A ação foi desenvolvida depois da circulação de vídeos em grupos de whatsapp falando em desmatamento de área para transformar em lavoura e em sumiço da madeira, e envolvendo o nome do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
De posse do material, foi feita a varredura na região e constatado que o vídeo continha informações falsas, mas havia crimes a combater.
O Campo Grande News teve acesso ao material em vídeo, mas por se tratar de informações mentirosas, não será publicado.
– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS