Cerca de 2,5 toneladas de carne e outros produtos de origem animal impróprios para o consumo foram apreendidos entre os dias 5 e 9 de junho, nos municípios de Antonio João, Caracol e Nioaque, por uma força-tarefa.
Participaram da fiscalização, agentes da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (Decon) e fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), da Superintendência Federal da Agricultura (SFA/MS) e da Vigilância Sanitária do estado e dos municípios.
Segundo a Decon, a ação conjunta teve com foco a fiscalização de açougues e casas de carne nestes municípios. O objetivo foi prevenir e repreender a comercialização de carne e outros produtos de origem animal, oriundos de abates clandestinos ou em desacordo com a legislação sanitária.
As cerca de 2,5 toneladas de produtos apreendidos nos estabelecimentos, por estarem sem inspeção, terem origem duvidosa ou estarem impróprios para o consumo, foram encaminhadas para a destruição nos próprios municípios em que foram recolhidas.
Segundo o Mapa, consumir carne de procedência duvidosa, que não tenha passado pelos processos de controle e fiscalização sanitária, pode expor a saúde da população a uma série de riscos.
Os problemas mais comuns são as chamadas toxinfecções alimentares, que são provocadas pelo consumo de alimentos, no caso, a carne, contaminados por bactérias ou suas toxinas, e que podem levar até mesmo a morte.
Outro risco são as chamadas zoonoses, doenças que são provocadas por vírus, bactérias, protozoários e parasitas que atacam os animais e são transmissíveis ao ser humano pela ingestão de alimentos contaminados, como a carne bovina. Neste grupo estão a tuberculose, a brucelose, a toxoplasmose e a cisticercose.
Para evitar esses riscos, o Mapa orienta que a melhor alternativa para o consumidor é comprar carne somente de estabelecimentos conhecidos e que assegurem que o produto passou por todas as etapas de controle sanitário exigidos pela legislação brasileira.