NIOAQUE ONLINE

Publicado em: 19/04/23


 

Mais uma vez, a ponte sobre o rio Nioaque, que dá acesso à região do passo,  vem causando transtornos para quem precisa trafegar pelo local.  Na terça-feira (18), a ponte voltou a ser encoberta pelas águas do rio, o que causou indignação dos moradores. O abandono por parte do poder público faz com que a população fique revoltada, pois toda vez que chove, a ponte fica totalmente coberta , impedindo que as pessoas passem de uma margem à outra. Os prejuízos são incalculáveis. Até uma colheitadeira já ficou encalhada na ponte em fevereiro deste ano. O temor, naquele dia, era que a máquina tombasse e causasse mais contratempo, ante o alto valor do equipamento.

A obra da ponte de concreto encontra-se parada há mais de dois anos  e a que foi improvisada para  garantir acesso, também foi danificada pela alta do rio ocasionada pelas fortes chuvas recentes. Em março deste ano, produtores rurais e demais moradores da região resolveram fazer um mutirão para consertar essa ponte improvisada por conta própria, a fim de poder chegar à região que se encontrava ilhada há vários dias, atrapalhando acesso ao município. De acordo com informações apuradas pela reportagem, o maquinário utilizado pertence à Fazenda Cacupé.

Em 23/06/2021 a Prefeitura de Nioaque, através da Secretaria de Obras, comunicou em seu portal institucional, a interdição da ponte sobre o rio Nioaque a partir do dia 30 de junho daquele ano, para manutenção. Logo após os serviços, a ponte voltou a apresentar riscos , levando a interdição total. Em razão disto, o poder executivo licitou a construção de uma ponte de concreto no local, tendo contratado a empresa Taquion, para a execução da obra, que foi paralisada, e até o presente momento os moradores daquela região continuam sem solução para o problema.

Além disso, a falta de acesso tem causado prejuízos ao município, travando o escoamento da produção, impedindo o trânsito de prestadores de serviços, isolando os moradores que não conseguem vir até a cidade para fazer compras, além de impedir que as famílias possam receber atendimento da rede da saúde pública.

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