O parlamentar refere-se ao livro “O Avesso da Pele”, do escritor Jeferson Tenório que chegaram as bibliotecas das escolas por meio do MEC
O deputado estadual Pedro Caravina (PSDB) defende a retirada urgente de livro com conteúdo inadequado das escolas estaduais.
O parlamentar refere-se ao livro “O Avesso da Pele”, do escritor Jeferson Tenório, que chegou as bibliotecas da Rede Estadual de Ensino por meio do MEC (Ministério da Educação e Cultura).
Durante uma intervenção na Assembleia Legislativa, Caravina expressou sua preocupação e apelou para uma ação imediata.
“Com toda razão, nós precisamos agir e evitar que esse livro permaneça disponível nas escolas estaduais. Mesmo vindo do MEC, precisamos envolver o governo do Estado e a Secretaria de Educação para garantir sua devolução”, destacou o parlamentar.
A obra em questão, parte do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) do MEC, tem gerado controvérsias na Assembleia sul-mato-grossense.
Caravina não está sozinho em sua indignação, já que outros parlamentares também criticaram a linguagem do livro, especialmente por abordar de maneira banal questões relacionadas à sexualidade, inadequadas para estudantes do ensino médio.
O deputado reconhece que a educação sexual nas salas de aula é algo muito pertinente, válido e necessário, até para evitar doenças e gravidez precoce. Mas tudo tem medida e uma abordagem correta.
Caravina, enfaticamente, considera inaceitável a presença desse tipo de conteúdo nas instituições de ensino público.
“Não tem cabimento um livro desse ficar disponível para alunos do ensino médio. Eu diria que não tem cabimento sequer para o ensino superior. Nenhuma universidade deveria ter acesso a material tão depreciativo, dado o nível de linguagem presente nas palavras utilizadas”, reforçou o parlamentar.
Durante a última sessão na terça-feira (6), Caravina informou aos demais parlamentares que a Secretaria de Estado de Educação confirmou a distribuição do livro.
“Eu achei que fosse fake news, mas foi confirmada a disponibilidade nas bibliotecas. Defendo que todos os exemplares sejam devolvidos, pois não é aceitável que os alunos tenham acesso a um material de tão baixa qualidade”, ressaltou o deputado, reforçando sua posição em prol da remoção imediata do livro das escolas estaduais.