O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e colorretal, é um dos que mais atingem homens e mulheres no Brasil e no mundo. Assim como em outros tipos de câncer, as chances de cura são maiores quando detectado no início. Alterações nas fezes são sinais importantes a se observar.
A doença altera o funcionamento do intestino, podendo causar a alternação frequente entre diarreia e constipação — ou tornando um desses sintomas mais frequentes.
Também pode haver alteração no formato. Fezes finas e longas podem ser sinais da doença. Esse sintoma é mais comum em casos já avançados e acontece porque o câncer pode bloquear a passagem das fezes no intestino e, assim, alterar o seu formato.
Conheça as principais alterações nas fezes causadas pelo câncer de intestinoCréditos: PonyWang/istock
Conheça as principais alterações nas fezes causadas pelo câncer de intestino
Além disso, um dos sintomas mais comuns é sangue nas fezes, também conhecida como hematoquezia.
Há casos em que é possível observar sangramento vermelho vivo direto no vaso sanitário, misturado às fezes ou no papel higiênico. Mas também há casos em que o sangue pode causar escurecimento das fezes somente, deixando-as pretas.
É importante dizer, no entanto, que outras condições podem levar à presença de sangue nas fezes. As mais comuns incluem hemorroidas, fissuras anais, diverticulose, colite ulcerativa e doença de Crohn.
Certos medicamentos e alimentos, como beterraba, também podem deixar as fezes com a coloração vermelha ou mais escura.
Outro sinais e sintomas de câncer de intestino
dor de estômago ou dores de gases frequentes;
fraqueza;
perda de peso inexplicada sem nenhum esforço;
baixo nível de ferro, comumente com anemia (anemia por deficiência de ferro).
Atenção! Ter esses sintomas isolados não significa que você tem câncer de intestino. Apenas o exame poderá determinar o diagnóstico.
Como é feito o exame para prevenir câncer de intestino?
No Brasil, a colonoscopia – que é o exame padrão para o diagnóstico – é recomendável para a população geral a partir dos 45 anos. Antes a idade recomendada era 50.
Nesse exame, o médico introduz o colonoscópio no reto do paciente sedado para visualizar o interior do seu intestino. É possível identificar pólipos e outras lesões e, se necessário, o médico pode remover tecido anormal ainda durante uma colonoscopia para biópsia.
Com informações do Catraca Livre