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Publicado em: 28/05/23


O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e colorretal, é um dos que mais atingem homens e mulheres no Brasil e no mundo. Assim como em outros tipos de câncer, as chances de cura são maiores quando detectado no início. Alterações nas fezes são sinais importantes a se observar.

 

A doença altera o funcionamento do intestino, podendo causar a alternação frequente entre diarreia e constipação — ou tornando um desses sintomas mais frequentes.

 

Também pode haver alteração no formato. Fezes finas e longas podem ser sinais da doença. Esse sintoma é mais comum em casos já avançados e acontece porque o câncer pode bloquear a passagem das fezes no intestino e, assim, alterar o seu formato.

 

Conheça as principais alterações nas fezes causadas pelo câncer de intestinoCréditos: PonyWang/istock

Conheça as principais alterações nas fezes causadas pelo câncer de intestino

Além disso, um dos sintomas mais comuns é sangue nas fezes, também conhecida como hematoquezia.

 

Há casos em que é possível observar sangramento vermelho vivo direto no vaso sanitário, misturado às fezes ou no papel higiênico. Mas também há casos em que o sangue pode causar escurecimento das fezes somente, deixando-as pretas.

 

É importante dizer, no entanto, que outras condições podem levar à presença de sangue nas fezes. As mais comuns incluem hemorroidas, fissuras anais, diverticulose, colite ulcerativa e doença de Crohn.

Certos medicamentos e alimentos, como beterraba, também podem deixar as fezes com a coloração vermelha ou mais escura.

 

Outro sinais e sintomas de câncer de intestino

dor de estômago ou dores de gases frequentes;

fraqueza;

perda de peso inexplicada sem nenhum esforço;

baixo nível de ferro, comumente com anemia (anemia por deficiência de ferro).

Atenção! Ter esses sintomas isolados não significa que você tem câncer de intestino. Apenas o exame poderá determinar o diagnóstico.

 

Como é feito o exame para prevenir câncer de intestino?

No Brasil, a colonoscopia – que é o exame padrão para o diagnóstico – é recomendável para a população geral a partir dos 45 anos. Antes a idade recomendada era 50.

 

Nesse exame, o médico introduz o colonoscópio no reto do paciente sedado para visualizar o interior do seu intestino. É possível identificar pólipos e outras lesões e, se necessário, o médico pode remover tecido anormal ainda durante uma colonoscopia para biópsia.

Com informações do Catraca Livre

 

 

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