NIOAQUE ONLINE

Publicado em: 16/12/20


 

Após a imagem fazer sucesso nas redes sociais com mais de 10 mil compartilhamentos, Câmara de Vereadores da Cidade de Miranda presta homenagem ao artista.

Libencio Lourenço, 47 anos, mais conhecido pelo codinome “Cuca”, casado com a radialista Michely Lima, iniciou suas pinturas desde criança, vez que presenteava amigos e familiares.

Nascido no distrito de Taunay, de etnia Terena, mudou-se para Nioaque no ano de 1974. Além da pintura, Cuca também realiza diversos trabalhos relacionados à arte, como esculturas, painéis de aniversários e pinturas a dedo no azulejo, e atualmente realiza tatuagem. Em entrevistas, o artista disse que ama fazer  trabalho voluntário na igreja e nas escolas, incluindo pintura facial para crianças.

O gosto pela pintura ganhou cores, formas e temas, e foi em uma de suas inspirações postadas em sua página do Facebook que alavancou seu nome, sendo reconhecido pelos vereadores da cidade de Miranda-MS com Moção de Aplausos.

Nos anais do Poder Legislativo de Miranda, a réplica da pintura estampa o recinto em uma tela de 2m85cm de largura por 1m85cm de altura, com moldura feita em madeira do Cambara e Cascas in Natura de Acácia, entoando caráter rústico natural.

A Moção  de Aplauso  é de autoria do vereador Giorgio Bruno Maia Cordela, foi entregue ao Cuca em 14 de Dezembro na cidade de Miranda, em Sessão proferida pela Casa.

 

 

Ao usar a tribuna da Casa lá em Miranda, cuca muito emocionado expressou seus agradecimentos como pode ser visualizado aqui no vídeo.

Ao Nioaqueonline, quando perguntado de onde veio a inspiração para a pintura do quadro, Cuca disse que fez o quadro, pensando em  concorrer a um concurso em forma de auxílio emergencial,  realizado pelo do governo do estado, mas que infelizmente não conseguiu se inscrever no concurso, onde que teve a ideia de postar no Facebook, recebendo de forma explosiva o  reconhecido com mais de 10 mil compartilhamentos.

“Quando pintei a tela tinha intenção de chamar a atenção sobre os sofrimento do meu povo indígena, como sou índio Terena resolvi retratar a dor de nossos patrícios pelos olhos do índio, as queimadas do Pantanal a perda da nossa fauna e da flora”, enfatizou o artista.

Disse ainda que toda inspiração vem da natureza, dos animais, das crianças. “Enfim, a arte é a maneira como eu consigo me expressar e é o que eu sei fazer desde criança, ela é parte fundamental da minha vida” finalizou  artista.

Fotos enviadas pela esposa Michely Lima

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