Com a finalidade de capacitar profissionais das escolas públicas e particulares em Mato Grosso do Sul, o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), da Polícia Militar, vai oferecer uma formação para situações emergenciais que demandem condutas específicas de segurança no âmbito escolar.
Esta é mais uma das ações estratégicas do Plano de Gestão de Risco e Segurança nas unidades educacionais, desenvolvido pelo Governo do Estado. A intenção é capacitar profissionais de todas as escolas do Estado de forma progressiva. Policiais Militares também receberão treinamento destinado à prevenção, interrupção, mitigação e resposta às ocorrências de crises policiais em unidades de ensino.
Inicialmente, policiais visitarão as unidades escolares para detectarem nos espaços físicos se existe possibilidade de melhoria na segurança predial. Na tarde de ontem (14), dando início aos trabalhos, seis escolas – sendo duas particulares, duas da Rede Estadual de Ensino e duas da Rede Municipal – foram visitadas na Capital.
Tendo sido realizada a averiguação dos espaços, na próxima semana começa o treinamento para os funcionários das escolas. Serão 24 trabalhadores da educação que vão receber instruções especificas durante dois dias. Todas as unidades serão atendidas deforma progressiva.
Durante visita às unidades ontem, o tenente- coronel do Bope, Roberson Souza, chefe da Enep (Equipe de Negociação Policial), explicou que as escolas irão selecionar alguns profissionais e este irão replicar aos demais o que será apendido na formação. “Vamos abordar diversos temas, entre eles, evacuação, segurança predial, contato de emergência, identificação de possíveis potenciais de violência, controle de acesso, além de tirar duvidas”, explicou o tenente-coronel do Bope, Roberson Souza, chefe da equipe de negociação policial.
A diretora de uma unidade particular visitada nesta sexta-feira (14) afirmou que tem realizado um atendimento individualizado para acalmar pais que procuram a escola com certo receio de deixar os filhos. “No entanto, mesmo com tantos boatos e fake news os alunos estão vindo e não há motivo para pânico”, ressaltou Luciana Almeida.
Aluna do 1º ano do ensino médio de uma escola estadual, que não quis se identificar, disse que se sente mais segura sabendo que professores e funcionários estarão capacitados em caso de emergência. “Qualquer ação certeira é importante, pode salvar uma vida”, pontuou.
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