NIOAQUE ONLINE

Publicado em: 17/07/20


Recomendação é que cidades mantenham aberto somente serviço essencial

Os municípios de Nioaque e Sidrolândia têm alto risco de contaminação com o novo coronavírus em Mato Grosso do Sul. As cidades foram classificadas como ‘bandeira preta’, Campo Grande, Alcinópolis, Corguinho e Maracaju também estão na lista. O municípios foram tingidos de preto no mapa do programa Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia).

A bandeira preta significa o nível mais grave de transmissão e recomenda manter abertas apenas as atividades consideradas essenciais, como supermercados, serviços de saúde, postos de combustível, entre outros. No mapa divulgado nesta quinta-feira (16), não há nenhum município classificado como risco baixo.

A iniciativa tem como objetivo estruturar um método baseado em dados, informações e indicadores capazes de nortear os diversos agentes da sociedade, principalmente os entes públicos, a tomarem suas decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos impactos da Covid-19. Semanalmente os prefeitos receberão um relatório completo da análise situacional, descrição dos indicadores e recomendações baseadas nos parâmetros da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS).

O Progama tem como intuito preservar a manutenção das atividades econômicas em todo o estado: “A intenção em adotar parâmetros é justamente fazer a gestão da pandemia para que não seja necessário adotar medidas extremas como o lockdown”, explicou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.

Os dez indicadores de saúde que definem o grau de risco dos municípios consideram a disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, fronteira ou divisa com estado que tenha aumento de casos e necessidade de expansão de leitos.

(com informações do Governo de MS)

Compartilhar: