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Publicado em: 29/09/15


O 9º G.A.C através de seu comandante Tenente Coronel Antonio Carlos Cabral da Cunha realizou várias atividades em alusão a comemoração aos 148º anos da Retirada da Laguna.

Pela manhã aconteceu a 1ª reunião preparatória para a organização das atividades alusivas aos 150 anos da Retirada da Laguna, com expectativas para o ano 2017, com o objetivo de se criar um cronograma de discussões por parte das entidades e instituições de cunho artísticos, culturais, políticos, militares, civis, nas esfera federal, estadual e municipal. Após essa 1ª reunião o intuito é de elaborar até o ano de 2017 um calendário de eventos culturais, e assim relembrar os fatos ocorridos durante o episódio da Guerra da Tríplice Aliança que referencie seus heróis.

Na reunião que aconteceu no CELON estiveram presentes: prefeito municipal Gerson Garcia Serpa, presidente da fundação de Turismo de MS Nelson Cintra, General de Brigada Rui Yutaka Matsuda – Comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Brigada Guaicuru, universitários da UFMS, UFGD, pesquisadores e historiadores, Paulo José Corrêa, Vereadora Eudes Pache Corrêa, representantes do GEOPARK, secretaria de cultura, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS),Prof. Dr. Airton Aredes, IFMS de Jardim.

Pelo comandante do Oeste foi ressaltada a importância de se realizar atividades que possa proporcionar o conhecimento e reconhecimentos dos atos heróicos que aqui aconteceram.

Na parte da tarde, na Praça do Heróis foi inaugurada o monumento de Pedro José Rufino, militar que serviu a nação por 40 anos, e participou da Guerra da Tríplice Aliança, deixando seu legado registrado na história da cidade.

O monumento foi confeccionado pelo seu trineto, artista plástico João Orsidiney Xavier, e logo após, encerrando as atividades, aconteceu a encenação teatral da invasão ocorrida durante a Guerra do Paraguai.

A história:

A Retirada da Laguna foi um dos episódios épicos ocorridos durante o maior conflito bélico da América do Sul, a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) em que participaram, de um lado, Brasil, Argentina e Uruguai, formando a tríplice aliança; e, do outro, o Paraguai, país que tinha pretensões hegemônicas no subcontinente. Deu-se em conseqüência da resposta à invasão da província brasileira de Mato Grosso por duas fortes colunas paraguaias: uma, via fluvial, que conquistou Forte Coimbra e Corumbá; e outra, via terrestre, que tomou posse de Bela Vista, Jardim, Dourados, Nioaque, Miranda e Coxim.

No princípio de 1865, tomando pé da situação e, refazendo-se da surpresa que fora acometido, o governo imperial passou a organizar uma força expedicionária que atuaria na Província de Mato Grosso. Em julho, partira do Rio de Janeiro uma coluna militar, que chegou a contar com mais três mil homens reunidos em armas. A expedição deslocou-se por terra por sertões não desbravados até então, chegando em Miranda em setembro de 1866, tendo perdido em seu percurso quase a metade do seu efetivo, vitimado por variadas epidemias.

Em primeiro de janeiro de 1867, assumiu o comando da coluna expedicionária, na Vila Miranda, o coronel Carlos de Moraes Camisão. O Cel Camisão levou em frente a expedição cujo objetivo militar era a expulsão do exército invasor e a criação de uma segunda frente de combate que levasse os paraguaios a dividir esforços e, assim, favorecer a contra-ofensiva brasileira pelo sul.https://www.nioaqueonline.com.br

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